quarta-feira, 23 de novembro de 2016
EU TIVE UM SONHO!
Quando vi anunciado que tinha
vindo à nossa fortaleza, na nossa terra, um grupo de arrebanhados a fazer a
exigência, e a conseguir que a lei da entrega dos imóveis do estado à
acessibilidade da exploração e beneficiação por privados fosse alterada,
pensei, é desta vez que os Penicheiros vão reagir.
Então nessa noite sonhei que,
numa manhã soalheira de Domingo o Povo de Peniche se tinha dirigido em massa à
sua fortaleza, sem bandeiras de partidos, sem palavras de ordem, sem comissões organizadoras,
sem a participação das entidades locais e, muito mais, sem discursos inflamados
dos habituais políticos, preenchendo todo o seu terreiro em ambiente de festa e
boa disposição, mas assinando um documento reivindicativo com a exigência de os
políticos responsáveis, todos, se aplicarem no regresso da anterior versão da
lei. Depois de forma organizada e ordeira, como corolário deste dia de festa,
tinham formado um cordão humano a abraçar a sua fortaleza.
E eu que nos meus 80 anos nunca vi a fortaleza
na posse e ao serviço da minha terra, dado que 40 anos foram usurpados pelo
estado novo e os outros 40 pelo Partido Comunista, dizia com a alma cheia e o
orgulho na atitude que o povo a que pertenço tomara. Até que enfim, já era
tempo.
Mas não, era sonho, e a seguir
verifiquei que os habituais vão continuar de ministro para secretário de
estado, com reuniões aqui e acolá, uns com o fito do habitual tapa olhos,
outros porque a politiquice e amostragem de pessoa importante lhes está nas
entranhas, vamos empatar na base dos paninhos quentes, quando, todos sabemos,
que só lá vai com acções concretas e se necessário à bruta.
Por tudo isto apetece-me repetir:
VAMOS ENCHER A NOSSA
FORTALEZA DE PENICHEIROS
Etiquetas: Fortaleza
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